Depois da Mostra de Cinema Infantil, a Multiplicando Talentos oferece no próximo dia 30, segunda-feira, curtas-metragens juvenis e adultos em 3D. A exibição itinerante é promovida pelo Pré-FAM que antecede o FAM- Florianópolis Audiovisual Mercosul. O evento reserva uma programação especial e a entrada é franca. Escolas podem agendar a participação pelo telefone 3045-5253. Lúdica e didática, a mostra reúne, neste ano, cinco curtas.
No período da tarde, as exibições iniciam às 14h. O horário é reservado ao público menor de 12 anos. À noite, às 20h, são para maiores de 12. O programa diurno tem duração de 60 minutos e os programas noturnos cerca de 90 minutos, com até cinco curtas cada. Entre o gênero animação, ficção e documentário, os curtas são premiados na edição anterior do festival de cinema.
Haverá também quatro programas diferenciados, com curtas-metragens juvenis e adultos do Brasil e de países do Mercosul. Entre as produções estão o documentário “7 Voltas” (melhor documentário e edição), as animações “Terra a Gastar” (melhor filme na Mostra Infantojuvenil), “Prodígio” (melhor vídeo, melhor vídeo ficção, melhor ator). De Santa Catarina, está na grade “Beijos de Arame Farpado” (melhor montagem e melhor direção de arte).
Curtas-metragens a serem exibidas
A animação “A Terra a gastar”, com um longo currículo de exibições no Brasil e no mundo, é uma preciosidade na reflexão do consumo excessivo e da pouca consciência ambiental dos homens. A técnica stop-motion “Eu queria ser um monstro” fala sobre o cotidiano de uma criança com bronquite e presta uma bela homenagem à família. A ficção “Direita é a mão que você escreve” é a aventura de uma menina, que esquecida pelo pai na saída da aula de balé, tentar ir sozinha para casa, enfrentando os obstáculos de um espaço estranho ao seu mundo e aprendendo a identificar perigos e o que realmente pode ajudá-la a chegar a casa.
O poético “Os Anjos do Meio da Praça”, mostra um anjo que, após ser ferido em batalha, cai desacordado em um pequeno vilarejo e logo é aprisionado pelos moradores. Uma metáfora sobre o medo do desconhecido e sonhos esquecidos. Por fim, o documentário “7 Voltas” entrelaça sete crônicas numa espiral narrativa e poética sobre o lugar onde o sinuoso rio Tamanduateí, hoje região central de São Paulo, descrevia sete voltas.
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