Trupe Circense Flecha Negra - 60 anos de estrada

Há 64 anos o Índio Xavante “FLECHA NEGRA” saiu de sua aldeia no Mato Grosso, pois  foi “dado”a uma família de um fazendeiro do Norte do Paraná. Descontente com a vida de “branco”na fazenda, fugiu com uma trupe de circo que passou na cidade. Por 3 vezes foi capturado pela polícia e entregue à família do fazendeiro. Após a terceira fuga a tal família desistiu da sua busca. Hoje, com 72 anos de idade o artista Circense “FLEXA NEGRA” com o

 nome de “branco”, João Rosa da Silva, mora em Criciúma. Durante 40 anos FLECHA NEGRA trabalhou como artista em Trupe de terceiros, viajando por todos os países da America Latina. FLECHA NEGRA tem 22 filhos, e a família toda sempre trabalhou com ele. Nos anos 70 ganhou um circo, passando então a ter seu próprio circo, onde as atrações era ele e seus familiares, apresentando todos os tradicionais números circenses.A Trupe Circense FLECHA NEGRA tornou-se uma referência na arte circense. Atualmente os filhos continuam trabalhando em circos de terceiros e a Trupe FLECHA NEGRA continua mas com um número reduzido de artistas e com infra estrutura deficiente. A vida de João Rosa da Silva resume-se exclusivamente às atividades circenses, onde atuou em todos os números, desde as tradicionais touradas, passando por palhaço, adestrador de cães, malabaristas, atirador de facas, chicotes, enfim, em todas as atrações circenses. Ele foi o grande mestre da arte no Sul do Brasil, principalmente para os seus 22 filhos, destacando que todos filhos de sua esposa Teresa Custodio da Silva. A família toda nasceu e cresceu dentro do Circo, onde todos os filhos trabalhavam e eram os artistas da Trupe. Seus filhos Sergio, Sonia, Celio, Sandra, Simone, Soraia, Celita, Silvana, Suzimara, Sandokan, Samara, Sarita, Chalako, Daniel, Salete, Pedro Ivo Daiane, Scharles, Samuel e Sandro, todos artistas circenses que aprenderam o ofício com  o FLECHA NEGRA, atuam na arte circense, sendo que os mesmos dão continuidade na arte circense na MULTIPLICANDO TALENTOS, fato este que deixa a família muito feliz, sabendo que esta milenar arte continuará viva, formando cidadãos e levando alegria para a comunidade.

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